Conheça 4 dicas para otimizar embalagens e processos


Já mostramos algumas maneiras de como uma embalagem pode ajudar a preservar o meio ambiente: reduzindo o desperdício de alimentos e promovendo o consumo consciente, por exemplo. Agora, vamos abordar outro importante aspecto: a ação de otimizar embalagens e processos.

Otimizar nada mais é do que investir em uma oportunidade de melhoria. Quando uma marca quer assumir uma postura mais ambientalmente correta, por exemplo, ela pode pensar em ajustes que vão desde o desenvolvimento de uma nova embalagem até uma distribuição no mercado diferenciada e um incentivo ao descarte correto.

Neste artigo, damos algumas dicas de otimização para empresas que pretendem fazer aperfeiçoamentos como esses.

1. Padronize sua embalagem

Para reduzir custos com materiais e estoque e, principalmente, para facilitar a logística de transporte e armazenamento, empresas podem pensar em formas de padronizar suas embalagens. Isso não significa que todas elas devem ter o mesmo design, mas sim ser desenvolvidas de forma prática e inteligente. 

Um bom exemplo disso é o Flex & Seal Shipping Rolls, que é uma reinvenção da 3M para o conhecido envelope forrado com plástico-bolha. A marca inovou ao desenvolver um material prático e flexível, composto por três camadas: um revestimento difícil de rasgar e resistente à água, uma camada central com forro de plástico-bolha e uma cobertura adesiva que só cola em si mesma. O Flex & Seal vem desmontado e, quando o remetente embrulha o produto nele, é possível criar uma vedação para que o objeto não escorregue e um envelope personalizado do tamanho ideal. 

Tudo isso reduz a embalagem necessária para enviar encomendas pequenas e, por consequência, economiza espaço no transporte. 

https://youtu.be/kS3lFumFrUI

2. Pratique a logística reversa

Um dos caminhos para otimizar embalagens está relacionado com a compostagem. Ela consiste em um conjunto de técnicas que devolve à natureza um recurso inicialmente extraído para a criação de um produto ou embalagem. 

Quem soube aproveitá-la bem foi a AMMA Chocolate Orgânico, que apresentou ao mercado uma embalagem flexível compostável. Ela é produzida com um filtro à base de polpa da celulose — um recurso renovável que, com apoio tecnológico, adquire características visuais e técnicas semelhantes ao plástico, como a flexibilidade. A diferença é que essa embalagem pode se colocada na terra, após o consumo do alimento, para se biodegradar em até 180 dias, beneficiando o meio ambiente.

3. Favoreça a economia circular

A transformação para a economia circular passa pela iniciativa da empresa na adoção de materiais e processos que consideram o ciclo produtivo de forma sustentável. Nesse sentido, a tecnologia pode ser uma grande aliada na criação de recicláveis. 

A Braskem, em parceria com a Antilhas Embalagens Flexíveis, desenvolveu uma stand-up pouch monomaterial, indicada para cosméticos e alimentos, e com alto índice de reciclabilidade por não ter mistura de matérias-primas. Isso facilita a separação dos materiais e gera uma resina de maior qualidade. 

Além disso, o stand-up pouch é feito à base de puro polietileno e com aplicação de Electron Beam, um processo de impressão externa por cura com feixe de elétrons, que garante melhor qualidade e brilho idêntico à laminação, possibilita acabamento com apelo sensorial e confere elevada resistência térmica, mecânica e química. Essa tecnologia permite ainda a economia de energia e de compostos orgânicos voláteis, reduzindo a emissão de gases causadores do efeito estufa e reforçando o ciclo sustentável da cadeia plástica. 

4. Mude o design para otimizar embalagens 

Para obter ganhos ambientais significativos a partir da fabricação de seus produtos, bem como nos processos logísticos de transporte e armazenamento, as empresas podem redesenhar suas embalagens de modo que tragam mais eficiência e economia.

A Tetra Classic Aseptic 65ml Cube, por exemplo, é uma evolução de uma embalagem tradicional da Tetra Pak e é destinada à produtos lácteos, sucos e alimentos líquidos. Suas dimensões foram projetadas para permitir que seis unidades formem um cubo, otimizando o uso de espaço na distribuição e no armazenamento e permitindo uma excelente impressão de marca. 

Para viabilizar esse formato, foi necessário um investimento mínimo na reconfiguração do processo de envase — ou seja, a nova embalagem proporcionou a redução de custos e o aumento da sustentabilidade em vários níveis da cadeia produtiva.

Gostou de conhecer essas maneiras de otimizar embalagens e processos para reduzir custos e aumentar a conservação do meio ambiente? Conte para a gente nos comentários!