Recipientes de isopor ‘ecológico’ para sorveterias


A pandemia foi um baque para a Já Fui Mandioca, que desde 2019 produz um bioplástico à base de fécula de mandioca que parece isopor.

Os principais clientes da empresa eram multinacionais da área de tecnologia. A fábrica em Diadema, na Grande São Paulo, comprava a fécula de pequenos produtores, produzia copos, entregava-os nos escritórios, recolhia os itens após o uso e os levava para a compostagem. “Fazíamos o ciclo completo: mandioca, embalagem, terra (adubo), mandioca”, conta Stelvio Mazza, Diretor-Executivo da Já Fui Mandioca.

Com os escritórios fechados, a empresa teve que buscar outro mercado, passando a fornecer embalagens de entrega para restaurantes e cones para sorveterias.

Agora, a destinação dos itens é de responsabilidade do consumidor final, mas o produto segue compostável. “A gente continua não gerando resíduo”, diz Stelvio.

(Folha de São Paulo, 06 de agosto de 2021)