Produtos essenciais alavancam setor florestal


A Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), comemora o desempenho do setor durante a pandemia. Com foco na produção de produtos essenciais o mercado avançou entre janeiro e setembro.

Na comparação com o mesmo período do ano passado o papelcartão foi o que mais avançou, em vendas com 5,9%. O produto é muito usado para embalagens de entrega via delivery ou embalagens de papel para alimentos. A celulose, que dá origem a EPIs como máscaras cirúrgicas, toucas e aventais hospitalares, também teve alta de 5,9%. Em terceiro aparecem os papéis para fins sanitários, com avanço de 3,4%.

As vendas domésticas de painéis de madeira, usados para remodelar o home office, por sua vez, cresceram 0,8% no mesmo período. Só no terceiro semestre de 2020, somaram 2,2 milhões de m3, aumento expressivo de 21,4%.

 “Este é um setor que vem mostrando sua essencialidade desde o início da pandemia. Vale lembrar que todos estes produtos têm origem renovável, a partir de árvores cultivadas. Ou seja, este é um setor que cuida do meio ambiente e das pessoas, seja colaboradores, comunidades vizinhas ou consumidores”, afirmou Paulo Hartung, Presidente da IBÁ.

Na produção a celulose chegou a 5,4 milhões de toneladas, avanço de 7,5%. No segmento de papel, destaca-se o papelcartão (+14,1%). As exportações de celulose demonstraram avanço de 11,7% no terceiro trimestre, somando 3,7 milhões de toneladas vendidas. O papel totalizou 497 milhões de toneladas comercializadas com outros países. A China seguiu como principal mercado da celulose nacional, adquirindo US$ 2,1 bilhões do produto. A América Latina, por sua vez, é o destino com maior negociação para painéis de madeira (US$ 95 milhões) e papel (US$ 738 milhões).

Nos três primeiros trimestres de 2020, os produtos da indústria de base florestal chegaram a US$ 6 bilhões em comercializações com outros países. As vendas para o mercado externo de celulose totalizaram US$ 4,5 bilhões, enquanto de papel somaram US$ 1,3 bilhão e painéis de madeira, US$ 196 milhões.

(Fonte: Agrolink, 30 de novembro de 2020)