O coronavírus e seus impactos na logística, transporte de cargas e fretes


Muito mais que um simples vírus, o coronavírus têm se mostrado uma bomba na economia e na rotina das pessoas. Conforme declarou o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a queda no PIB brasileiro, em 2020, poderá ser de 0,4% a 1,8%, no pior cenário. Além de a Covid-19, doença propagada pelo vírus, ser responsável por levar vidas por todo o mundo, a pandemia causada por ela implicou numa quarentena generalizada, o chamado lockdown.

Diante desse cenário, onde as pessoas ficam limitadas de ir e vir e devem essencialmente se locomover para atividades de extrema necessidade, o setor logístico necessita de uma atuação contundente e assertiva. Em consequência da crise, empresas com forte dependência da China sofrem com a falta de produtos e insumos que não estão chegando nos portos. Isso ocorre em indústrias diversas, como a área da saúde, onde insumos eram importados da cidade de Wuhan, epicentro da crise do coronavírus, além da indústria automobilística, entre muitas outras.

Na outra ponta, existe uma necessidade urgente do serviço de logística e transporte de cargas com fretes para todo o Brasil. E essa demanda está sendo abastecida por empresas com operação logística com extensa capilaridade e capacidade de abastecimento regional, visto que existem estradas bloqueadas e há uma maior dificuldade de levar produtos de forma interestadual.

A DiAvanti Logística, empresa situada na capital paulista, está com altíssima demanda e com prioridade total no abastecimento para não deixar faltar produtos de primeira necessidade para a população, conforme diz Henrique Teixeira, CEO da empresa: “Estamos com nossos caminhões e estrutura orientada a abastecer hospitais e supermercados, pois sabemos da importância e papel do transporte de cargas para manter a infraestrutura e população amparada nesse momento. É com muito empenho e senso de missão que estamos trabalhando muito forte nessa crise, pois mesmo em quarentena, o abastecimento não pode parar!”

Enquanto os supermercados e hospitais passam por uma necessidade primeira de abastecimento, outro setor está demandando uma enorme necessidade de logística e transportes, o e-commerce. Tendo em vista o cerceamento da população quanto a possibilidade de adquirir produtos em loja física, as pessoas recorrem ao e-commerce, buscando no comércio online uma maneira de continuar suas rotinas de consumo. Segundo o especialista em marketing digital, Diego Brito, CEO da agência General Marketing, o investimento em e-commerce e as estratégias digitais devem ser prioridade máxima em modelos de negócios abatidos pelas consequências da crise.

Diante a essa pandemia, também surgem oportunidades para reinventar e inovar a forma de atender o mercado. De acordo com Henrique Teixeira, CEO da DiAvanti Logística, a crise está aumentado muito a demanda pela empresa, que já atua em contratos em mercados como e-commerce, bens de consumo, entre outras áreas. A demanda também está alta para produtos entregues via delivery, o que aumentou muito a busca pelo motofrete.

Nesse momento, há problemas de abastecimento em algumas redes supermercadistas, bem como, em empresas de diversos segmentos do varejo. A crise demanda um empenho forte dos empresários do setor de transportes para atuarem no suprimento dessa carência e urgente necessidade. Em momentos como esse a iniciativa privada e empenho do estado, em conjunto, devem ser parte da solução em busca de amenizar as consequências, em busca da superação da crise.

(Fonte: Guia da Embalagem, 06 de abril de 2020)

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