Pagamentos Puxam Crescimento


Abras projeta crescimento de 2,5% no Consumo nos Lares em 2024

Para o ano de 2024, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) estima crescimento de 2,5% no consumo dos lares brasileiros. Segundo os analistas da entidade, o pagamento do PIS/PASEP deve contribuir para o crescimento do consumo. Estão previstos o pagamento de R$ 28 bilhões para 25 milhões de trabalhadores, o que corresponde a um aumento de R$ 3 bilhões em comparação com 2023. Ainda, está previsto o pagamento de R$ 93,14 bilhões em precatórios, e estima-se que deste total, cerca de 30% do recurso tende a ser destinados para consumo nos lares.

Consumo em 2023

O Consumo nos Lares Brasileiros encerrou o ano de 2023 em alta de 3,09% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Na comparação entre o mês de dezembro e novembro, o indicador registrou alta de 18% – o maior resultado registrado na comparação mês a mês nos últimos 24 meses, ou seja, desde dezembro de 2021 (22,47%). Esses são dados do acompanhamento mensal da Abras. Se comparar dezembro de 2023 com o mesmo período de 2022, houve uma alta 10,73%. Um dos fatores que contribuíram para o consumo no domicílio foram: os recursos dos programas de transferência de renda do governo federal, reajustes do salário mínimo, pagamentos do 13º, lotes de restituições do imposto de renda e outros. Em 2023, o setor supermercadista encerrou o período com 666 lojas, sendo 382 novas e 284 reinauguradas. Houve ainda um crescimento maior do formato supermercado (220 lojas) em relação ao atacarejo (162) na comparação com o ano anterior. Em 2022, foram inaugurados 174 supermercados e 167 atacarejos.

Queda do Abrasmercado   

O Abrasmercado, indicador que mede a variação de preços nos supermercados, encerrou o ano de 2023 em queda de 4,22%, maior deflação registrada no acumulado do ano desde 2017 (7,05%) na cesta composta por 35 produtos. Dentre os itens para consumo no lar, três cestas se destacaram no recuo dos preços: proteína animal, alimentos básicos e lácteos. Em dezembro, a cesta passou de R$ 712,94 para R$ 722,57 uma alta de 1,35%. Na análise regional, todas as cinco regiões registraram deflação no acumulado do ano. A maior queda foi registrada na região Nordeste (5,07%), seguida por Norte (4,79%), Sul (4,08%), Sudeste (3,63%) e Centro-Oeste (3,25%).

(Fonte: Giro News, 24 de janeiro de 2024)