Grande varejo farmacêutico fatura R$ 27 bilhões no primeiro semestre


As maiores redes de farmácia do Brasil movimentaram R$ 27,45 bilhões no primeiro semestre do ano, um volume 7,74% superior ao do mesmo período de 2019. Os dados foram compilados pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA-USP) e divulgados pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (ABRAFARMA).

“Como muitas das farmácias de redes associadas estão em regiões centrais, áreas de escritórios comerciais e shoppings – zonas impactadas pelas diversas políticas de restrição –, as lojas perderam vendas para farmácias de periferia das cidades”, avalia Sergio Mena Barreto, CEO da entidade.

Entre janeiro e junho, as vendas gerais de medicamentos totalizaram R$ 18,87 bilhões, um incremento de 9,08% sobre o mesmo período anterior. As principais categorias que influenciaram o resultado do semestre foram os medicamentos isentos de prescrição médica (MIPs) e os genéricos. O comércio de MIPs cresceu 20,79%, movimentando R$ 5,20 bilhões. O outro segmento registrou R$ 3,13 bilhões em vendas, um avanço de 8,09%.

Já os não medicamentos – itens de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos – geraram uma receita de R$ 8,58 bilhões e registraram uma evolução de 4,91%.

Ao todo, mais de 1,32 bilhões de unidades foram comercializadas e o volume de atendimentos ultrapassou os 438 milhões. O número de funcionários e colaboradores nas farmácias passou de 129.432 para 130.317, dos quais 25.152 mil são farmacêuticos. Os profissionais estão distribuídos pelas mais de 8 mil lojas espalhadas em 827 municípios de todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.

(Fonte: Panorama Farmacêutico/ Giro News, 10 de agosto de 2020)