Empresa de embalagens identifica tendências na venda de carnes nos supermercados


Fornecedora de soluções em embalagem, a Sealed Air está presente em 175 países, atendendo, inclusive, os maiores frigoríficos do Brasil. A expertise da empresa no setor de proteína animal permitiu identificar e analisar tendências que já apareciam antes da pandemia e, em certos casos, se intensificaram a partir da quarentena. Conheça algumas:

● Sofisticação

A transformação dos açougues de supermercados em ambientes mais próximos das boutiques de carnes já havia sido constatada pela Sealed Air, conforme explica Antonio Ponce, Sector Leader no mercado de proteínas para América do Sul. Segundo ele, esse movimento vai além de um nicho de mercado. “A tendência é que se torne mainstream”, acredita Ponce.

● Segurança alimentar

A pandemia tornou ainda mais importante para o público ter certeza de que está adquirindo um produto com garantia de procedência, bem embalado, que não foi manuseado de forma excessiva e cuja validade está de acordo com sua necessidade. Segundo a empresa, embalagens a vácuo têm sido uma saída para a venda de alimentos frescos no varejo por garantirem, entre outros fatores, proteção e maior shelf life.

Aceleração do E-commerce

Os executivos da Sealed Air lembram que a venda online de alimentos já vinha crescendo de forma consistente. No entanto, o avanço nos três primeiros meses de pandemia foi equivalente ao que se esperava no acumulado de cinco anos ou mais. Com isso, um público maior vai se habituando a fazer seus pedidos pela internet. Em relação às carnes, isso tem demandado a utilização de embalagens práticas, fáceis de transportar e com resistência suficiente para chegar em perfeitas condições à casa dos consumidores, o que reduz perdas e aumenta a confiança do público na compra online.

● Sustentabilidade

Essa é uma macrotendência que, claro, também aparece no comportamento de compra e no consumo de proteína animal, por exemplo, com a busca por cortes porcionados na quantidade exata a ser consumida, evitando desperdício. Mariano Iocco, Diretor de Marketing da Sealed Air para América Latina, conta que a empresa passou a adotar tecnologia que reduziu em 40% a quantidade de plástico nas embalagens e em 31% a pegada de carbono no processo produtivo, sem prejuízo à capacidade de proteção das embalagens. Até 2025, 100% dos materiais utilizados nas embalagens serão recicláveis ou reutilizáveis.

“Lojas compactas demandam embalagens que aproveitem melhor a gôndola, evitando reposição frequente, o que eleva custos e atrapalha o tráfego dos shoppers”, explica Iocco.

(Fonte: SA Varejo, 21 de setembro de 2020)