Embalagens PET reforçam tendência de delivery apostando em comodidade e reciclagem


A pandemia do coronavírus trouxe mudanças que podem ser definitivas no mercado cervejeiro. Entre elas está, principalmente, o costume de consumir chope artesanal em casa, tendência que se alastrou com o fechamento de bares e restaurantes provocado pela quarentena. E o desenvolvimento em larga escala desse novo nicho da cerveja foi possível por conta de um componente especial da indústria de fornecimento: as embalagens PET.

Tradicionalmente associado ao mercado de refrigerantes e águas, entre outras bebidas, o PET surgiu como opção importante no momento em que o delivery de cerveja vem se consolidando no mercado de artesanais. Afinal, ele traz comodidade ao consumidor, que ganhou uma opção em relação aos growlers de vidro ou de cerâmica. E preços ajustáveis ao varejista, que pode embutir o custo da embalagem na própria entrega e, assim, ampliar seus canais de venda.

É o que explica Victor Garcia, Engenheiro de Produção responsável pelos novos projetos da Packpet, empresa que atua desde 1999 com embalagens PET. Como vantagens do PET citamos a possibilidade de abertura de um novo canal de vendas aos bares e restaurantes, permitindo que o seu chope seja consumido em diferentes locais conforme o gosto de cada cliente, detalha ele.

“E, para os consumidores, a principal vantagem do PET é também relacionada ao local de consumo do chope, que deixará de ser exclusivo dos bares e passará a integrar encontros de amigos, familiares ou até mesmo a degustação de uma boa cerveja com uma bela culinária ao alcance de um toque”, acrescenta Garcia, reforçando a comodidade trazida pela embalagem.

Outro importante benefício da embalagem está relacionado ao seu potencial de reciclagem e à questão da sustentabilidade, tema fundamental em um momento de crise sem precedentes que está levando todo o mercado a repensar alguns de seus pilares.

“Diferente do que é amplamente divulgado pela imprensa o PET é um dos materiais mais reciclados do Brasil”, aponta o engenheiro da Packpet. “É sempre importante ressaltar isto para não criar uma falsa sensação de poluição pelo consumo deste tipo de embalagem”.

O PET, de fato, tem um alto índice de reciclagem. Publicado no final de 2019 e organizado pela Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (ANCAT), o Anuário da Reciclagem 2017-2018 aponta que foram coletadas 3.208 toneladas de PET em 2018, a um preço médio de R$ 1,41, resultando em pouco mais de R$ 4,5 milhões. Tal montante equivale a mais de 40% do valor comercializado e de 28% do volume coletado de todo o material plástico do país

Experiência em PET

Atuando há mais de 20 anos no mercado de embalagens, a Packpet chegou ao setor cervejeiro definitivamente em 2019, quando lançou o keg de 20 litros e o growler de 1 litro. E, para Garcia, a tendência do consumo de chope artesanal via delivery veio para ficar. Tanto que a empresa já fez algumas adaptações para atender a nova demanda

“O que antes era um hábito exclusivo de pequenas e microcervejarias se expandiu e começou a fazer parte de muitos bares e restaurantes. A procura pelo chope via delivery aumentou, isso porque durante a quarentena o seu consumo tradicional se tornou inviável”, afirma ele.

“Percebendo as mudanças de consumo e aumento da procura destas embalagens, passamos a trabalhar com produtos à pronta entrega, facilitando a compra conforme a necessidade de nossos clientes”, destaca Garcia.

Pioneira na produção de embalagens PET de 5 e 20 litros, que atenderam empresas dos mais variados setores como alimentício e de água mineral, a Packpet sempre investiu em inovações tecnológicas e foi aumentando a sua linha de produtos até chegar com experiência ao mercado cervejeiro, conforme complementa Garcia.

“Entramos em novos setores como óleo automotivo, produtos de limpeza e, o mais recente, o cervejeiro, buscando qualidade e segurança aos bares e cervejarias”, detalha o engenheiro da Packpet. A empresa se uniu a pessoas experientes do mercado para entender quais seriam as necessidades da embalagem e desenvolver um produto que atendesse a todas as expectativas dos clientes”.

(Fonte: Guia da Cerveja, 17 de junho de 2020)