Copos descartáveis que se decompõem em até 30 dias


A Oka, empresa de embalagens feitas de bioplástico de fécula de mandioca, nasceu a partir de estudos realizados desde 1999 pela pesquisadora Erika Cardoso, no Centro de Raízes e Amidos Tropicais da Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Botucatu.

Em 2013, nasceu a empresa, que produz copos, tigelas e colheres, entre outros utensílios. Filho de Erika, o arquiteto Felipe Rocha, 33, conta que se envolveu com o projeto desde o início. Hoje, ele é o executivo da Oka.

Como a marca não utiliza na fabricação nenhum tipo de resina plástica para impermeabilização, os itens devem ser usados para acondicionar produtos secos ou refeições para consumo imediato, uma vez que levam de 15 a 30 dias para se dissolver após contato com líquidos.

Os planos da Oka, com o fim da pandemia, é levar as embalagens a grandes eventos. “A ideia é colocar nossa fábrica em um contêiner e, dali gerar todos os descartáveis”, afirma Rocha.

 (Folha de São Paulo, 06 de agosto de 2021)

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