Consumo de orgânicos aumenta 44,5% na pandemia


Não é de hoje que a pandemia e o isolamento social vêm refletindo nos hábitos do consumidor, tanto na procura pelos alimentos mais saudáveis, que ajudem a manter a sua saúde em dia, quanto na praticidade, ao aprender a escolher muitos deles pelo e-commerce.

De acordo com a enquete da ORGANIS, entidade de promoção de orgânicos, realizada no mês de setembro, com 456 entrevistados, o consumo de orgânicos aumentou 44,5% durante a pandemia. Além disso, mais da metade dos respondentes estão preocupados com a qualidade da alimentação (62,1%), 46,6% afirmam consumir os orgânicos todos os dias e 34,3% duas vezes por semana.

“Foram só sete perguntas nos canais de contato da ORGANIS (pop-up, instagram, e-mail), mas é interessante destacar que o consumo aumentou e que o consumidor permanece preferindo FLV (Frutas, Legumes e Verduras), mas já aderiu ao industrializado, ao mesmo tempo em que os e-commerces aparecem nos canais de venda, com quase 20%”, detalha Clauber Cobi Cruz, Diretor da ORGANIS.

Os produtos in natura representam 38,6% da preferência, mas é expressivo também o percentual de pessoas que consomem o natural e os industrializados, com 50,9%. Na enquete com repostas múltiplas percebe-se que o consumidor de orgânicos costuma comprar onde houver oferta física e digital: 50,9% compram em supermercados, 46,5% em feiras, 34,6% em lojas especializadas e 19,1% no online.

“Assim como nas feiras de orgânicos, os canais online vendem muitos produtos de mercearia e de marcas, sendo uma opção completa para o consumidor. Outro ponto importante é que o aumento dos preços foi sentido por mais da metade dos entrevistados (56,6%), mas isso não inibiu o consumo. E quando perguntamos se a agricultura orgânica pode ajudar a prevenir uma nova pandemia, 81,8% afirmam que sim. Sendo assim orgânico está relacionado à saúde”, conclui Cruz.

(Fonte: Super Varejo, 27 de outubro de 2020)