PepsiCo cria baú de plástico reciclável com embalagens de salgadinhos


A PepsiCo já roda com um implemento rodoviário feito de plástico reciclado de embalagens de salgadinhos e de garrafas PET. Ou seja, são os materiais usados nas embalagens dos vários produtos das marcas da empresa. Dessa forma, a multinacional quer chamar a atenção para suas políticas sustentáveis no transporte de carga.

Não por acaso, a PepsiCo também anuncia a expansão da sua frota de veículos elétricos e modelos movidos a gás natural. No total, a empresa adquiriu 25 novos caminhões que utilizam combustíveis mais limpos. Dessa forma, são 19 elétricos JAC iEV 1200T, uma unidade do Volkswagen e-Delivery e cinco modelos Scania a gás natural.

Para a fabricação do implemento, as embalagens de BOPP e PET passaram por processo químico. Assim, misturados a outros componentes, reduzem a quantidade de fibra de vidro utilizada na fórmula original. Do mesmo modo, o material passou por testes a fim de assegurar a segurança e durabilidade. Entre eles, o de envelhecimento artificial estimado em 10 anos, bem como elasticidade e condução de calor.

Segundo a companhia, os resultados foram positivos. E demonstram a possibilidade de utilizar o baú em larga escala em sua frota. O projeto contou com cerca de 3 quilos de embalagens plásticas de BOPP. Ou seja, o número representa cerca de 750 pacotes de salgadinhos. Já os 18 Kg de plástico PET se traduzem em aproximadamente 368 garrafas.

“Ações como essa reforçam o nosso compromisso com a sustentabilidade. E com a economia circular do plástico. É um material para o qual buscamos alternativas para que não se torne resíduos e possa ser ressignificado. Apenas com o projeto de carroceria sustentável, pretendemos reciclar aproximadamente 5 toneladas de plásticos em um ano”, afirma o Diretor de Transportes da PepsiCo Brasil, Anderson Pinheiro.

Com os baús feitos de embalagens de salgadinhos e garrafas PET, as ações da PepsiCo buscam cumprir a meta que visa reduzir as emissões de gases de Efeito Estufa em 40% em toda a sua cadeia produtiva até 2030.

(Fonte: Estadão, 17 de janeiro de 2022)