ESTUDO ABRE MACROECONÔMICO DA EMBALAGEM E CADEIA DE CONSUMO
Apresentação março de 2025: fechamento dos dados de 2024.

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO FÍSICA

A Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgou os resultados mais recentes de seu estudo macroeconômico exclusivo da indústria brasileira de embalagem. De acordo com o estudo, o valor bruto da produção física de embalagens atingiu em 2024, o montante de R$ 165,9 bilhões, um crescimento na ordem de +14,89% em relação ao ano de 2023.

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO FÍSICA POR SEGMENTO DE MERCADO

Quando observado pela distribuição por segmento de mercado, os segmentos de embalagens plásticas e metálicas, que representavam juntas 50,6% do total em 2023, apresentaram avanço em sua participação no ano de 2024 de 6,32%, encerrando o ano com 53,8% (sendo 33,4% de participação das embalagens plásticas e 19,4% de participação do segmento de embalagens metálicas). Por outro lado, os segmentos de Papelão Ondulado e Vidro, apresentaram retração na comparação de 2024 contra 2023.

PARTICIPAÇÃO DOS SETORES POR VALOR DA PRODUÇÃO

Na participação dos setores no valor bruto da produção, os setores de Papelão Ondulado, Cartolina e Papel-Cartão, Papel e Madeira, vem apresentando desempenho positivo ao longo da série iniciada em 2019 (último ano antes da pandemia). Por outro lado, os setores de embalagens Plásticas, Metálicas, Vidro e Têxtil, seguiram o caminho inverso e apresentaram desempenho negativo em igual período.

EMPREGO FORMAL

O nível de emprego na indústria de embalagem atingiu o patamar de 273.967 mil postos de trabalho em 2024, o que representou um crescimento de 7,59% em relação ao mesmo período em 2023. A indústria de plástico, a que mais emprega, registrou em 2024, 152.641 empregos formais, correspondendo a 55,7% do total de postos de trabalho do setor. Em seguida vem papelão ondulado com 38.824 funcionários (14,2%), papel com 27.255 (9,9%), metálicas com 19.595 (7,2%), madeira com 16.968 (6,2%), cartolina e papel-cartão com 11.424 (4,2%) e vidro com 7.260 (2,6%).

CAPACIDADE INSTALADA

Em 2024, o nível de Utilização da Capacidade da Indústria de Embalagens (NUCI), ficou ligeiramente acima da média histórica, fechando em 78,2%.

EXPORTAÇÕES

Em 2024, as exportações do setor de embalagem faturaram o montante de US$ 519,7 milhões, uma queda na ordem de -5,47% em relação ao ano de 2023. Quando analisado o desempenho das exportações por tipo de embalagem, nota-se que apenas as embalagens de Plástico apresentaram desempenho positivo, encerrando o ano com crescimento de (+12,6%). Por outro lado, os demais tipos de embalagens, Vidro (-11,4%), Papel/papelão (-12,9%), Madeira (-11,5%) e Metálicas (-16,3%), apresentaram desempenho negativo respectivamente.

IMPORTAÇÕES

As importações do setor de embalagem em 2024, movimentaram o montante de US$ 553,9 milhões, representando queda de -9,09% em relação ao ano anterior. Na comparação setorial, os setores de Papel/Papelão (+13,2%), Metálicas (+11,5%) e Plástico (+4,1%), apresentaram desempenho positivo no ano de 2024. Por outro lado, os setores de embalagens de Vidro (-36,5%) e Madeira (-65,8%), apresentaram resultado negativo respectivamente.