ESTUDO ABRE MACROECONÔMICO DA EMBALAGEM E CADEIA DE CONSUMO
Apresentação setembro de 2022
PRODUÇÃO FÍSICA
Segundo dados macroeconômicos exclusivos para a indústria brasileira de embalagem, realizado pela FGV, o setor demonstrou, em sua produção física, sinais de recuperação ao longo de 2022. Mas abaixo, ainda, do nível de produção observado em 2012. Em 2021 , a produção de embalagens apresentou uma contração de 3,0%, após quatro anos consecutivos de resultado positivo na produção e, apesar da queda observada no início de 2022, a produção voltou a crescer dando sinais de recuperação.

PRODUÇÃO FÍSICA POR TIPO DE EMBALAGEM
Dentro da produção física de embalagens por classes, as embalagens de madeira foi o único segmento que apresentou crescimento (28,9%), porém sua participação no setor é muito pequena. respectivamente. As embalagens de plástico, papel e papelão ondulado e metálicas apresentaram retração em sua produção física, levando o setor crescer três anos acima da média industrial.

EMPREGO FORMAL
O nível de emprego na indústria atingiu 247.601 mil postos de trabalho até setembro de 2022, contingente que é 3,3% superior em relação ao mesmo período em 2021. A indústria de plástico é a que mais emprega, totalizando, até setembro de 2022, 133.952 empregos formais, correspondendo a 54,1% do total de postos de trabalho do setor. Em seguida vem papelão ondulado com 36.893 funcionários (14,9%), papel com 23.770 (9,6%), metálicas com 19.065 (7,7%), madeira com 16.094 (6,5%), cartolina e papelcartão com 10.152 (4,1%) e vidro com 7.676 (3,1%).

EXPORTAÇÕES
Até o acumulado do terceiro trimestre de 2022, as exportações diretas do setor de embalagem tiveram um faturamento de US$ 592,739 milhões, um crescimento de 34,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. As embalagens metálicas correspondem a 43,7% do total exportado, seguidas pelas embalagens plásticas com 26,1%, embalagens de papel, cartão e papelão ficaram no terceiro lugar, correspondendo a 23,1% do total exportado, e por fim, as embalagens de madeira e vidro, representando 3,9% e 3,1% respectivamente. Quanto ao crescimento das exportações por segmento, todos apresentaram variação positiva na comparação com o mesmo período de 2021. Os principais destaques ficaram com as embalagens metálicas, com acréscimo de 61,5%, seguido por embalagens de madeira com incremento de 49,0%.

IMPORTAÇÕES
As importações até setembro de 2022 movimentaram um total de US$ 472,94 milhões, representando um acréscimo de 5,5% em relação ao ano anterior. O setor de embalagens de vidro correspondeu por 37,3% do total importado, seguido por embalagens de plástico (33,7%), metal (21,3%), papel/papelão (7,6%) e madeira (0,2%). Em relação ao desempenho de importações por segmento, o crescimento do segmento no período foi sustentado pelo forte crescimento do setor de vidros, que aumentou a entrada de produtos importados em 48,2%, as embalagens de metálicas, plásticas e papel/papelão apresentação desempenho negativo.
